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Serere Xavante, líder indígena acusado de incitação a atos antidemocráticos, é preso na fronteira entre Brasil e Argentina

Prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, após descumprimento das medidas cautelares impostas pelo uso de tornozeleira eletrônica. Cacique que ...

Serere Xavante, líder indígena acusado de incitação a atos antidemocráticos, é preso na fronteira entre Brasil e Argentina
Serere Xavante, líder indígena acusado de incitação a atos antidemocráticos, é preso na fronteira entre Brasil e Argentina (Foto: Reprodução)

Prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, após descumprimento das medidas cautelares impostas pelo uso de tornozeleira eletrônica. Cacique que ameaçou Alexandre de Moraes é preso na fronteira entre o Brasil e Argentina José Acácio Serere Xavante, conhecido como Serere Xavante, foi preso na noite de domingo (22), na fronteira entre Brasil e Argentina. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Ele foi levado para Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, onde passou por audiência de custódia, por chamada de vídeo, nesta segunda-feira (23). Segundo a defesa de Serere Xavante, a prisão foi homologada na audiência com um juiz auxiliar do Supremo Tribunal Federal (STF). Serere Xavante foi preso em dezembro de 2022, por ter ameaçado integrantes do STF, invadido o terminal de um aeroporto e ter convocado pessoas armadas para impedir a diplomação do presidente Lula pela Justiça Eleitoral. José Acácio Serere Xavante Redes Sociais Em setembro de 2023, Serere Xavante deixou a prisão com a condição de usar tornozeleira eletrônica. No entanto, violou as medidas cautelares e fugiu para a Argentina, em busca de asilo político. A RPC apurou que, neste domingo, Serere estava andando de bicicleta em uma área próxima à fronteira, quando foi avistado por equipes policiais argentinas. Suspeitando do comportamento do homem, o abordaram. No entanto, por estar sem documentos e ser brasileiro, foi levado até o posto da Polícia Federal (PF) na aduana brasileira da Ponte Tancredo Neves – entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú – e, em seguida, levado à delegacia da PF em Foz do Iguaçu, onde foi identificado. A prisão do homem foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, por descumprimento das medidas cautelares. Por meio de nota, o advogado Geovane Veras Pessoa, responsável pela defesa de Serere, afirmou que a prisão é ilegal e que o cliente está autorizado a permanecer na Argentina até que o governo argentino decida se ele receberá, ou não, asilo político. "Não existe nenhum pedido de extradição expedido pelo STF para prender o Serere na Argentina, porque sequer tem condenação. A ação penal do Serere encontra-se em fase de instrução", diz a nota. O g1 procurou a Polícia Federal, que não respondeu até a publicação desta reportagem. LEIA TAMBÉM: Susto: Coxinha explode ao ser tirada de panela com óleo quente e homem sofre queimaduras no rosto 'Milagre': Idoso que sobreviveu a atropelamento por trem tem problema auditivo Vídeo: Carreta sem motorista cruza rodovia movimentada e fica atravessada na pista Vandalismos após primeira prisão Veículos incendiados e ataque a delegacia: como foram os atos de bolsonaristas radicais Após a prisão de Serere em 2022, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir a sede da PF e deflagraram uma série de atos de vandalismo em Brasília, que resultaram em ônibus e carros queimados. A Esplanada dos Ministérios chegou a ser fechada. Apoiado por fazendeiro, condenado por tráfico e candidato derrotado a prefeito: Quem é o indígena bolsonarista preso pela PF por atos antidemocráticos? VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

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